Os 28 anos de história da Stock Car foram marcados por quatro acidentes com morte, contando com o de Rafael Sperafico. No ano de 1985, também no autódromo de Interlagos, o piloto Zeca Gregoricinski ficou preso em seu carro, que pegou fogo, matando-o.
O segundo piloto a perder a vida foi Laércio Justino. Em 2001, em Brasília, ele perdeu o controle do carro durante o treino classificatório, saiu da pista e se chocou com um guincho. Sofreu traumatismos craniano, encefálico, cervical, torácico e abdominal, morrendo ao chegar ao hospital.
Dois anos mais tarde, a vítima foi o estudante de fotografia Raphael Lima Pereira. Posicionado fora da área de proteção, foi atingido pelo carro de Gualter Salles. Após a morte de Laércio Justino, os organizadores anunciaram mudanças, visando a dar segurança aos pilotos. O acidente com Rafael Sperafico fez retomar a discussão.
O projeto de mudanças no carro da categoria só deverá ser posto em prática em 2009. Mas Antonio Jorge Neto, da equipe RC, diz que os pilotos querem que algo seja feito logo.
"Da forma que foi, nenhum carro conseguiria suportar o impacto. Mas os carros da Stock têm uma falha de segurança na lateral. É tudo muito frágil. A gente vem falando há algum tempo e chegou no limite. A categoria evoluiu, o espetáculo está bonito, mas é preciso pensar na segurança. Desde 2000 o carro é assim. Tudo evoluiu, mas a segurança, não", afirmou Jorge Neto.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
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